08 março 2012

The Heartbeats of One Direction - XXIV Capítulo


ANA CRISTINA

  Não sei o que me deu. Só de pensar que estava por um fio de poder sair daqui, de ao pé de todos os meus amigos, do meu namorado!, e ir viver para a outra ponta de Londres atormentava-me os pensamentos, ao que não aguentei e explodi. O que me vale são todos eles apoios que tenho recebido que me fazem continuar de pé.
  - Toma. – A Raquel entregava-me um pacote de lencinhos para as mãos, de onde retirara um para me limpar as lágrimas que ainda me continuavam a escorrer.
  De repente, salta-mos as duas, com o susto. Não estávamos á espera que alguém bate-se á porta. Do lado de lá, uma voz uma voz rouca e intensa falava «posso entrar?», era o Harry, sem dúvida!
  - Sim… - Permitiu a Raquel. – Ficas bem? – Perguntava-me, dando-me um beijo carinhoso na cabeça. Achou que seria melhor deixar-nos a sós; entretanto cumprimentara o Harry e de seguida, saíra. Eu levantei-me para ir ter com ele.
  - Amor… - Abraçámo-nos fortemente, enquanto eu chorava compulsivamente.
  - Eu não quero ir embora! – Falei-lhe, abafando a voz com o casaco.
  - Tu não vais embora, eu não deixo! – Limpara-me as lágrimas e olhara-me nos olhos. – Eu amo-te e não te quero ver longe de mim! Nem penses; amanhã, sem falta falamos com a tua tia, quer tu queiras quer não!
  Nem me opus, sabia que era a minha última cartada, ou era, ou não era. Limpei as restantes lágrimas, beijámo-nos. Recompus-me, maquilhei-me e descemos juntos para cumprimentar o pessoal. Ao descer-mos as escadas, estavam a Raquel e o Zayn agarradinhos um ao outro, olhei-os com espanto, ao que o Liam se apercebeu da minha cara e disse:
  - Estão assim á dez minutos…
  - Epá, deixa-os estar. Que fofos! – Defendeu-os o Niall. Entretanto fomos andando para a mesa, posta pela Inês.
  - Espero que não estejam frias. Caso contrário, é só coloca-las no micro-ondas. – Avisou a Inês. – Raquel… Zayn… Venham!
  Estava-mos todos a comer, realmente, eles fazem-me falta, todos eles! Divertimo-nos imenso, contamos anedotas e tudo. Dá sempre para descontrair. Mas quando demos por nós, já era um pouco tarde para quem tinha Escola/Universidade/Estágio logo pela manhã.
  - Amanhã é sexta, aparecem por cá? – Perguntou a Raquel, com os olhos a brilhar a olhar para o Zayn.
  - É claro! – Respondeu-lhe o seu namorado.
  - Mon amour, a que horas sais do estágio? – Perguntou o Louis á respetiva namorada.
  - Saiu às 13:30h, amanhã não tenho turno da tarde. Almoçamos juntos? – Esta estava com um sorriso de orelha a orelha.
  - Era mesmo isso que te ia perguntar. É claro que sim! – Sorriram os dois, seguindo-se de um beijo escaldante.
  Despedimo-nos dos nossos meninos, demorei mais tempo a despedir-me do Harry, pois o que me apetecia mesmo, mesmo, era que ele ficasse comigo esta noite… Que pena! Mas ainda bem que amanhã é sexta.

No dia Seguinte

  NIALL
 
Aproveitei a parte da manhã para ir visitar a minha irmã que estava de passagem por Londres. Tinha muitas saudades dela! Depois do almoço com ela seguimos para o aeroporto para a deixar de viagem até á Irlanda. Mandei-lhe muitos recados para a minha família. Que saudades… Qualquer dia tenho de lá ir vê-los a todos!
  Vinha completamente distraído a pensar na minha família e a admirar a beleza da minha irmã (cada vez estava mais bonita!) que nem vi por onde andava. Quando dei por mim encontrava-me na rua por trás da das meninas, mas pareceu-me familiar… As ruas aqui neste bairro são todas iguais, dado às vivendas todas com o mesmo aspeto. Sem saber porquê, continuei em frente, parecendo-me que estava na rua certa. Chegue ao número 16 (número da porta das meninas) e toquei á campainha, realmente que estranhei não ver o carro das gémeas á porta, mas pensei que talvez uma delas o pudesse ter levado. Esperei um pouco até que a porta de abriu e de lá saiu alguém que me pareceu de novo familiar.
 
- Olá, Niall! – A rapariga que eu vira sair de dentro da vivenda era, nada mais, nada menos, que a Vera James, quem eu tinha conhecido á porta da escola.
  - Hum, Vera… - Levei as mãos á cabeça. Estava super embasbacado sem saber o que fazer, nem como cá vim parar. – Tu moras aqui?
  - Parece que sim! – Troçava. Ela sorria. – Queres entrar?
  - Não, não… Isto é: não era aqui que eu devia ter vindo parar, andava á procura da casa de umas amigas minhas e…
  - Oh, amigas… - Disse, cabisbaixa.
  - Não, não é nada disso! São só amigas! Até mesmo, porque todas elas têm namorado, eu sou só um ‘’atrapalho’’.
  - Que palermice! De certeza que não és ‘’atrapalho’’ nenhum…
  - Oh! – Acho que corei, oh não!
  - Não tens mandado SMS.
  - Achei que era abusador de mais… Mas prometo que a partir de agora começo a mandar, sim?
  - Claro!
  - Bem, tenho de ir. Adeus. – Despedimo-nos com dois beijinhos e segui o meu caminho em direção á casa desaparecida.

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